sexta-feira, 23 de março de 2007

Funestidade

"Eu queria antes de mais nada desenvolver algo funesto, como naqueles dias que você pensa que foi um demasiado sonho, onde irremediar, evitar e deixar, de tão puros tornam-se pecados. Simplismente olhando, continuei e andei rumo à sua vasta teoria, não me conformando de inquietudes e prazeres, me deleito no rubor de seu rosto, que mirando e apontando, se mostra involúvel, numa descarga de desejos alucinados, sim! Caóticos! Se te conhecesse saberia que estais a fingir, pois você parou e se endireitou, não sei onde tu insinuava tamanha ingratidão, indignação de minha parte? De jeito nenhum, somente apaixonado, conseguindo levitar entre o sol e as estrelas que se apagariam de vergonha diante seu brilho, que esculpindo meu peito com tantas dúvidas, um único traço leviano e duradouro, mas platonicamente insensato."

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