sábado, 24 de março de 2007
Saudade
"Bem aventurados aqueles que sonham sem apatia, vaidade ou medo, apenas sentem-se seguros em misticas fulguras. Tão fúlgidos são seus lábios que me cegam de incontrolável vontade de ali estar. Relambrando de ti, com esverdeadas sinfonias focando-se em meus simples porém expressivos castanhos, que tremulam, suam e em uma discreta tiritada antes de pronunciar uma palavra em sua direção ei eu de dar. Com profundo e ligeiro soído digo o quando te quero mais uma vez. Penso que você está aqui a me ouvir, mas talvez tu estejas sentindo que algo está sendo criado pela sua infinita inspiração."
sexta-feira, 23 de março de 2007
Funestidade
"Eu queria antes de mais nada desenvolver algo funesto, como naqueles dias que você pensa que foi um demasiado sonho, onde irremediar, evitar e deixar, de tão puros tornam-se pecados. Simplismente olhando, continuei e andei rumo à sua vasta teoria, não me conformando de inquietudes e prazeres, me deleito no rubor de seu rosto, que mirando e apontando, se mostra involúvel, numa descarga de desejos alucinados, sim! Caóticos! Se te conhecesse saberia que estais a fingir, pois você parou e se endireitou, não sei onde tu insinuava tamanha ingratidão, indignação de minha parte? De jeito nenhum, somente apaixonado, conseguindo levitar entre o sol e as estrelas que se apagariam de vergonha diante seu brilho, que esculpindo meu peito com tantas dúvidas, um único traço leviano e duradouro, mas platonicamente insensato."
terça-feira, 20 de março de 2007
Só por um instante
"Você estava lá, significativamente perto, o suficiente para poder apreciar suas linhas tênues e desconcertantes, tais como o abraço do sol com a lua em um eclipse tão belo que aos olhos sãos refletem em sonhos, junto aos teus imprevisíveis atos de fraqueza que me distraem logo com um sorriso. Em um grito implacavel marco-me sarcasticamente, elevado ao quadrado, talvez ao cubo, mas não ao sentido contemporâneo que arcaicos e loucos conceberam, retraio-me paulatinamente como o findar de uma nota de piano que representa o fim de sua melodia, quando quase em prantos lhe asceno um tímido cumprimento, me entristecendo quando percebo que você não viu. Ficaria triste se tivesse ido embora, enfim, só mais um olhar e pronto, já foi o suficiente para te gravar no meu lugar mais obscuro, tão cego qur tento colocá-lo para fora e talvez assim saber quem é você.
- Ah! Se eu ao menos soubesse seu nome."
- Ah! Se eu ao menos soubesse seu nome."
domingo, 18 de março de 2007
O que fazer...
"Bom, as vezes paramos e nos defrontamos com alguns tipos de situações, frustrações, nem sempre tão delicadas como estas parecem ser. Mas não sei quando, nem porque, fixei-me com os pés juntos, quase caindo em uma demasiada extasia de momentâneas complexicidades, quão belas são elas, assim, que por fim, soltei um relutante grito de prazer, sussurando palavras curtas, esperando o momento mais adequado para poder, mais do que realizar, surgir e intervir, nessa fraqueza que me deixa são até quando fecho os olhos e deparo à ti, com um sorriso que transpassa incomodo, mas concerteza sugerindo algo que está longe de poder ser exacerbado. Talvez sem muito nexo caminho com meus pensamentos, que resumidos a pequenos desenhos simbolizando sons, consigo alcançar a virtude, vívida e pálida, tremulante e serena, um mundo sublime, que com impassível compreensão passo por cima de algo reluzente como ouro, não é um coração ou outro pingente qualquer. Olho para os lados e vejo que não há ninguem, correr seria uma covardia, o que fazer então para poder levar tal beleza sem ser notada, surrada, maltratada, pensada e repassada como mais um simples símbolo de fidelidade."
Maestria de um sonho
“Mais umas vezes e pum, lá estou pendente, não tanto quanto sorridente apreciando a noite que sem parar pra olhar em meus olhos ri, de ti, das tristezas vividas ali, alegrias que por si só não se defrontam com a nossa magia, que um dia, indigna, enfatiza e inferniza com toda nossa linda e infinita maestria.”
Rafael Eugênio
18/03/2007
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